Computador e objetos recolhidos na casa da mulher (Foto: Marcelo Mora/G1) |
A dona de casa Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba, de 54 anos, encontrada morta no sábado (14) com o rosto desfigurado, sem os olhos e sem a pele do rosto, saiu sozinha de sua residência às 23h30 de sexta-feira (13). A Polícia Civil teve acesso às câmeras de segurança do edifício onde ela morava, em Mairiporã, na Grande São Paulo.
Policiais responsáveis pelas investigações dizem que o crime pode ter relação com um ritual de magia negra ou vingança. Inicialmente a polícia trabalhava apenas com a possibilidade de o assassinato ter sido cometido em um ritual, pois o corpo foi encontrado com um ferimento profundo no pescoço, em um local conhecido de Santa Inês.
Até esta manhã, a Polícia Civil não tinha recolhido nenhum depoimento formal.
A Polícia Civil também vai solicitar as imagens de uma câmera da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), que está no trajeto entre a casa da vítima, na Zona Norte de São Paulo, e o local do crime.
Perícia
O carro da vítima já foi periciado. No interior do veículo foram encontrados um copo de alumínio e uma garrafa plástica. Nos dois recipientes havia uma substância branca que será analisada. A polícia, entretanto, acredita que isso tenha sido usado para sedar a vítima.
Ainda segundo a polícia, ela foi morta do lado de fora do carro. O corpo foi encontrado após uma denúncia feita pelo telefone 190. Do lado do corpo estavam três cestas de vime vazias. O corpo tinha um corte profundo no pescoço. Um pedaço de vidro foi encontrado no local, mas a polícia ainda não sabe se ele foi usado para ferir Geralda. A vítima usava um escapulário – objeto religioso usado por católicos.
O marido de Geralda tomava medicamento para dormir e, por isso, não viu a mulher sair de casa. Ele deverá prestar depoimento quando tiver condições, segundo a delegada, já que está muito abalado. O enterro foi realizado na manhã de domingo.
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