Felipe Massa andou com carro sem novidades em Mugello (Foto: Rafael Lopes / TV Globo)
Em meio às colinas da Toscana, na Itália, Mugello recebeu a última sessão de testes coletivos da Fórmula 1 em 2012. Sede de disputas desde 1914, os carros da categoria não vinham ao circuito, inaugurado na década de 1970 e reformado pela Ferrari em 1991, desde 2009. Este belo local serviu como preparação para o GP da Espanha, quinta etapa do Mundial, em 13 de maio. Mas as equipes e os pilotos se dividiram quanto à validade das atividades.
Com curvas rápidas e desafiadoras, a pista proporciona um enorme prazer para quem está ao volante dos carros. Entretanto, as equipes não puderam avaliar alguns aspectos importantes, como o desempenho de seus modelos em trechos de baixa velocidade, algo que não existe em Mugello.
- Mugello é um circuito muito bonito, mas não é o ideal para os testes. Testamos várias coisas aqui e a maioria deu certo. É importante melhorar sempre. Precisamos manter o ritmo, já que os outros também evoluíram - disse Bruno Senna, que andou no segundo dia de testes em Mugello.
A Williams, equipe de Bruno, testou poucas novidades aerodinâmicas. A principal delas foi um novo escapamento, que será usado em Barcelona. Já a Ferrari prometeu levar uma versão revisada de seu carro mas mostrou apenas novos escapes e laterais modificadas com Fernando Alonso no último dia. Felipe Massa andou apenas na quarta-feira, com o carro usado no GP do Bahrein.
Alonso chegou a bater no último dia de testes (Foto: Rafael Lopes / TV Globo)
- Este lugar é muito especial para mim. Foi onde fiz minha primeira corrida na Europa e meu primeiro teste com um carro de Fórmula 1. Mas andei com quase nada, uma pecinha nova na aerodinâmica. As atualizações não ficaram prontas. Para você recuperar terreno em relação às outras equipes, precisa melhorar bem mais que os outros - disse Massa.
Bruno Senna disse que Mugello não era local
ideal para testes (Foto: Rafael Lopes / TV Globo)
As grandes mudanças na Ferrari devem ser mostradas apenas no primeiro treino livre em Barcelona. Alonso, que usou atualizações em seus dois dias de testes, chegou a bater no último dia. Apesar das duas horas perdidas de trabalho, o espanhol elogiou as peças trazidas pela equipe a Mugello.
- As novidades foram muito pequenas. Não foi nenhuma revolução, mas tudo funcionou. Precisamos dar o primeiro passo em Barcelona. Sabemos que não existe nenhum botão mágico para chegarmos à pole, porque todos vão melhorar também. Mas precisamos reduzir a diferença - afirmou Alonso.
Em termos de resultados, duas equipes se destacaram em Mugello. A Lotus ficou com o melhor tempo dos três dias, com o francês Romain Grosjean. A RBR ficou logo atrás, após finalmente se entender com as novas regras para o sistema do escapamento, como mostrou o bom desempenho no GP do Bahrein.
- Teremos apenas pequenos detalhes novos na próxima corrida. Mas não acho que serão mudanças drásticas. Não usamos curvas tão rápidas nos circuitos mais modernos, mas conseguimos algumas informações que podemos levar para outras pistas, principalmente na aerodinâmica - disse Mark Webber.
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