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quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Ladetec passará por reformas para os Jogos Olímpicos de 2016





O Ladetec, laboratório brasileiro responsável pelo controle antidoping da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016, vai passar por reformas. De acordo com o Ministério do Esporte, uma nova instalação, munida de equipamentos de alta tecnologia, será construída para modernizar a unidade, que teve seu desempenho questionado recentement.



O diretor da Secretaria de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Marco Aurélio Klein, garantiu que o novo laboratório estará apto a realizar o controle de doping das Olimpíadas que serão sediadas no Brasil. Segundo Klein, o projeto já foi encaminhado à Agência Mundial Antidoping (Wada) e ao Comitê Olímpico Internacional (COI).
- Tanto a Wada quanto o COI gostaram muito do projeto, acharam muito interessante e vão seguir acompanhando o desenvolvimento até a construção para que ele esteja pronto até um ano antes dos Jogos. Haverá mudanças nos equipamentos, nos testes, além da certificação da nova instalação, que será muito moderna. O laboratório que sai dos Jogos Olímpicos é o legado mais importante do evento, ou seja, é modernizar a infraestrutura - disse.



O caso mais notório envolvendo erro da Ladetec foi o do jogador de vôlei de praia Pedro Solberg. Em maio de 2011, um exame do laboratório flagrou o atleta pelo uso de um esteroide. Negando ter ingerido qualquer substância ilegal, ele foi suspenso e teve de recorrer ao exterior para provar sua inocência. O novo exame, realizado na Alemanha e autorizado pela Federação Internacional de Vôlei (Fivb), não apontou doping, e Solberg foi liberado para jogar.
- Para drogas sociais, estimulantes e coisas baratas, o Ladetec está bem treinado. Para coisas mais evoluídas, não está. Fica desagradável para a gente ter que recorrer a laboratórios no estrangeiro quando o Brasil é a sexta maior economia do mundo - afirmou, na época, o presidente da Confederação Brasileira de Vôlei, Ary Graça.
O Ladetec é o único laboratório no Brasil e um dos 33 do mundo credenciados pela Agência Mundial Antidoping. A instituição recebe verbas do Governo Federal desde a preparação dos Jogos Pan-Americanos de 2007. Na época, foram injetados mais de R$ 7 milhões. Em 2010, foram apenas R$ 500 mil. Desde o ano passado, a União liberou mais de R$ 5 milhões para reformas, o maior aporte disponibilizado de uma só vez.
A possibilidade de um outro laboratório ser credenciado junto à Wada foi descartada pelo governo, pois o procedimento demoraria até cinco anos e comprometeria as Olimpíadas de 2016.


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