
Um dique se rompeu no fim da tarde deste domingo (8), na localidade de Outeiro, no município de Cardoso Moreira, no Norte Fluminense. Cerca de 900 pessoas que vivem lá deverão ficar desalojadas pela invasão das águas do Córrego da Onça, segundo informou Henrique Oliveira, secretário de Defesa Civil de Campos, cidade vizinha onde também houve o rompimento de um dique na quinta-feira (5).
Segundo Oliveira, agentes da Defesa Civil de Campos já estão em Outeiro para retirar ainda na noite deste domingo cerca de 15 famílias que vivem mais próximo da área onde o dique se rompeu. O secretário de Campos explicou que antes de chegar às casas, as águas do Córrego da Onça deverão invadir uma grande área de pastagem e demorarão a atingir as moradias, o que poderá acontecer na manhã da segunda-feira (9).
Henrique Oliveira disse que a Defesa Civil de Campos, a pedido da prefeitura de Cardoso Moreira, estava ajudando a reforçar o dique, que é de pequenas proporções, feito de terra e pedras pela Usina do Outeiro, de cana-de-açúcar, que fica no local.
"Na segunda-feira vamos mandar mais caminhões e agentes da Defesa Civil para ajudar a reforçar o dique", explicou.
Segundo disse, a localidade de Outeiro, embora seja no município de Cardoso Moreira, fica vizinha à localidade de Três Vendas, em Campos, alagada pelo rompimento de um trecho da BR-356, que funciona como um dique para as águas do Rio Muriaé. A inundação em Três Vendas acabou atingindo o Córrego da Onça e o dique não suportou a pressão da água, explicou o secretário.
O coronel Laércio Cunha Filho, comandante dos Bombeiros da Área Norte e Noroeste do Estado, disse na noite deste domingo que já enviou para o local barracas de acampamento para fazer abrigos de emergência num morro próximo.
Segundo dique rompidoEste é o segundo dique que se rompe esta semana no Estado do Rio, por causa das chuvasque vêm procovando a cheia do Rio Muriaé e prejudicando municípios das regiões norte e noroeste.
Na quinta-feira (5), um trecho da BR-356, que serve como um dique para as águas do Rio Muriaé, desmoronou, provocando a inundação da localidade de Três Vendas, em Campos, onde a água chgou a dois metros de altura. Dos quatro mil moradores, dois mil se recusaram a deixar suas casas, alegando medo de saques.
E MAIS:
POSTOS ATENDERÃO VÍTIMAS DA CHUVA ATÉ MARÇO, DECIDE MINISTRO
Durante a reunião, segundo a assessoria do Ministério da Integração, os ministros relacionaram os municípios em situação considerada mais preocupante devido ao risco de deslizamentos de terra e inundações: Ouro Preto, Belo Horizonte e Contagem, em Minas Gerais; Nova Friburgo e Sumidouro, na região serrana do Rio de Janeiro; e Vitória, Serra e Santa Leopoldina, no Espírito Santo.Os resultados da reunião entre os cinco ministros serão apresentados à presidente Dilma Rousseff em audiência prevista para a manhã desta segunda (9). Participaram da reunião, no Centro Nacional de Gerenciamento de Risco e Desastres, os ministros GleisiHoffmann (Casa Civil), Fernando Bezerra Coelho (Integração Nacional), Aloizio Mercadante (Ciência, Tecnologia e Inovação), Paulo Sérgio Passos (Transportes) eAlexandre Padilha (Saúde). O encontro começou por volta das 18h30 e terminou às 21h.
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POSTOS ATENDERÃO VÍTIMAS DA CHUVA ATÉ MARÇO, DECIDE MINISTRO
Cinco ministros reunidos no início da noite deste domingo (8), em Brasília, decidiram manter até março os postos avançados montados nas regiões atingidas pelas enchentes em Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo, informou a assessoria do Ministério da Integração Nacional.
Inicialmente, o funcionamento desses postos seria apenas até que fosse normalizada a situação nos locais mais atingidos pelas chuvas. Os postos de ajuda contam com geólogos, técnicos de defesa civil e profissionais de saúde que trabalham para minimizar os estragos e no auxílio às populações que sofrem as consequências das chuvas.
Uma das prioridades do governo, de acordo com assessores, é investir no fortalecimento de centros de monitoramento de desastres nos locais atingidos pelas enchentes. A intenção é reforçar o trabalho que já vem sendo feito.
Durante a reunião, segundo a assessoria do Ministério da Integração, os ministros relacionaram os municípios em situação considerada mais preocupante devido ao risco de deslizamentos de terra e inundações: Ouro Preto, Belo Horizonte e Contagem, em Minas Gerais; Nova Friburgo e Sumidouro, na região serrana do Rio de Janeiro; e Vitória, Serra e Santa Leopoldina, no Espírito Santo.Os resultados da reunião entre os cinco ministros serão apresentados à presidente Dilma Rousseff em audiência prevista para a manhã desta segunda (9). Participaram da reunião, no Centro Nacional de Gerenciamento de Risco e Desastres, os ministros GleisiHoffmann (Casa Civil), Fernando Bezerra Coelho (Integração Nacional), Aloizio Mercadante (Ciência, Tecnologia e Inovação), Paulo Sérgio Passos (Transportes) eAlexandre Padilha (Saúde). O encontro começou por volta das 18h30 e terminou às 21h.
Segundo a assessoria do ministério, há uma preocupação especial do governo com a preservação do centro histórico de Ouro Preto. A cidade já teve ocorrências de deslizamentos de terra e há risco de novos episódios, segundo os técnicos do governo.
O Ministério da Integração, tem disponíveis para ações de reconstrução R$ 450 milhões, que serão investidos em todos os estados atingidos pelas chuvas deste ano, informou a assessoria da pasta.
Nesta semana, o governo federal espera em Brasília a visita de uma equipe de técnicos do governo de Minas Gerais, que deve apresentar uma panorama do que o estado necessita para reparar os estragos causados pelas chuvas.
Minas Gerais é o estado mais afetado pelas chuvas. De acordo com boletim deste domingo da Defesa Civil, 12 pessoas morreram no estado desde o início do período chuvoso, em outubro, e 103 prefeituras decretaram situação de emergência.
Ainda não há informação sobre os pedidos de outros estados. Segundo a assessoria do ministério, a liberação depende desse relatório de justificativas que será feito pelos governos locais.
Bezerra
O ministro Fernando Bezerra, que participará da audiência dos cinco ministros com Dilma nesta segunda, é alvo de denúncia - que ele nega - de favorecimento político do próprio estado natal (Pernambuco) na distribuição das verbas de prevenção de desastres.
Bezerra
O ministro Fernando Bezerra, que participará da audiência dos cinco ministros com Dilma nesta segunda, é alvo de denúncia - que ele nega - de favorecimento político do próprio estado natal (Pernambuco) na distribuição das verbas de prevenção de desastres.
Estiagem
Técnicos do governo apresentaram também dados sobre a estiagem registrada em estados da região Sul. De acordo com a assessoria do Ministério da Integração, o governo está preocupado com as consequências da falta de chuvas. Mas, segundo dados, há uma tendência de que volte a chover na região nos próximos dois meses.
Técnicos do governo apresentaram também dados sobre a estiagem registrada em estados da região Sul. De acordo com a assessoria do Ministério da Integração, o governo está preocupado com as consequências da falta de chuvas. Mas, segundo dados, há uma tendência de que volte a chover na região nos próximos dois meses.
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