
"Sabia que esse gel não tinha sido aprovado, mas o usei mesmo assim porque o gel PIP era mais barato e de uma qualidade muito melhor", disse Mas, em depoimento prestado em outubro, segundo a transcrição do interrogatório a AFP teve acesso.
Mas disse que passou a usar uma fórmula própria de gel em lugar de silicone médico a partir de 1993, dois anos depois da criação da empresa PIP. No entanto ele destacou que suas próteses, suspeitas de provocar câncer, não representam "nenhum risco para a saúde".
Ele é alvo na França de duas investigações judiciais por "falsificação agravada" e "lesão corporal e homicídio culposos".
As próteses continham uma mistura deprodutos comprados de grandes grupos da química industrial que nunca foram objeto de testes clínicos quanto a sua eventual nocividade para o organismo humano.
Brasil
Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), 25 mil unidades de silicone PIP foram vendidas no Brasil. Na sexta-feira, a agência admitiu que recebeu queixas de brasileiras contra as próteses da empresa francesa.
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