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sábado, 7 de janeiro de 2012

Dono de empresa francesa admite que adulterou silicone

Jean-Claude Mas aparece em foto datada de 2010. (Foto: Interpol/Divulgação)Jean-Claude Mas aparece em foto datada de 2010. (Foto: Interpol/Divulgação)
"Sabia que esse gel não tinha sido aprovado, mas o usei mesmo assim porque o gel PIP era mais barato e de uma qualidade muito melhor", disse Mas, em depoimento prestado em outubro, segundo a transcrição do interrogatório a AFP teve acesso.
Mas disse que passou a usar uma fórmula própria de gel em lugar de silicone médico a partir de 1993, dois anos depois da criação da empresa PIP. No entanto ele destacou que suas próteses, suspeitas de provocar câncer, não representam "nenhum risco para a saúde".
Ele é alvo na França de duas investigações judiciais por "falsificação agravada" e "lesão corporal e homicídio culposos".

As próteses continham uma mistura deprodutos comprados de grandes grupos da química industrial que nunca foram objeto de testes clínicos quanto a sua eventual nocividade para o organismo humano.
O escândalo por causa dos implantes mamários defeituosos, que afeta milhares de mulheres em vários países, se intensificou essa semana, depois de revelações de que as próteses mamárias continham um aditivo para combustíveis.
Brasil
Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), 25 mil unidades de silicone PIP foram vendidas no Brasil. Na sexta-feira, a agência admitiu que recebeu queixas de brasileiras contra as próteses da empresa francesa.

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