Sete pessoas foram presas na madrugada deste sábado (7) por envolvimento com o tráfico de drogas na região da Cracolândia, no Centro de São Paulo. Segundo a polícia, no ponto de tráfico, que foi encontrado na Rua Helvétia, foram apreendidas 519 pedras de crack, R$ 1481,00, 18 relógios, três balanças de precisão, três munições calibre 38 e um GPS. As prisões e apreensões foram feitas durante a Ação Integrada Centro Legal, que ocorre desde terça-feira (3) na região.
Com a ocorrência, chega a 15 o número de pessoas presas desde o início da operação. Segundo balanço da Polícia Militar, 1.258 abordagens foram feitas até as 6h deste sábado, 20 condenados capturados, 80 abordagens sociais e 214 abordagens de agentes de saúde – houve 12 encaminhamentos para serviços de saúde.
Segundo a PM, o objetivo inicial é coibir o tráfico e depois abrir espaço para o trabalho de assistentes sociais. Ainda de acordo com a corporação, as ações na Cracolândia serão desenvolvidas de maneira permanente, "não havendo, assim, previsão para o término".Houve também o encaminhamento de cinco pessoas para hospitais. Não houve encaminhamento de pacientes para tratamento de saúde mental ou para albergues. O balanço contabiliza seis encaminhamentos para porta de entrada dos serviços de saúde.
Três fases
A PM diz que a ação na Cracolândia é dividida em três fases. A primeira será de atuação da polícia contra o tráfico de drogas em conjunto com uma operação de zeladoria da Prefeituraem casarões e ruas.
A PM diz que a ação na Cracolândia é dividida em três fases. A primeira será de atuação da polícia contra o tráfico de drogas em conjunto com uma operação de zeladoria da Prefeituraem casarões e ruas.
A PM estima que dentro de 30 dias após a prisão de traficantes e o restabelecimento da ordem na região se inicie a segunda fase, com a participação de assistentes sociais e agentes de saúde, que farão o encaminhamento dos dependentes químicos para albergues, Assistência Médica Ambulatorial (Amas) e, se preciso, internação para tratamento e reinserção social.
A terceira e última fase - considerada a mais difícil - é a de manutenção deste cenário, para que os dependentes possam se recuperar plenamente. A intensificação da Ação Centro Legal, iniciada há dois anos e meio, começou a ser planejada entre outubro e novembro de 2011, através de reuniões da PM com o governador Geraldo Alckmin, secretários estaduais, municipais e o prefeito Gilberto Kassab.
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