Gustavo Alfaro sorri durante o treino do Arsenal
(Foto: Thales Soares/GLOBOESPORTE.COM)
O técnico Gustavo Alfaro estava à beira do campo em 2008, quando o Fluminense goleou por 6 a 0 o Arsenal de Sarandí, da Argentina, no Maracanã. Em meados daquele ano, foi demitido e voltou ao clube em maio de 2010. O destino lhe reservou um reencontro com o Tricolor nesta terça-feira, às 22h (de Brasília), no Engenhão, na abertura do Grupo 4 da Taça Libertadores.
Com tranquilidade, Alfaro garante que a goleada não o incomoda mais. No comando de um time bem diferente daquele de 2008, que conta apenas com um remanescente do confronto (Leguizamón), ele reconhece a superioridade técnica do Fluminense e promete muita luta para sair de campo com pelo menos um ponto.
- Jogamos sempre para vencer, mas o empate será um bom resultado. Temos um time jovem, com uma média de idade baixa (22,4 anos). Nossa expectativa é grande, pois teremos um confronto importante, contra um dos melhores elencos dessa Libertadores - comentou Alfaro.
A viagem de ida e volta para enfrentar o Sport Huancayo, do Peru, pela pré-Libertadores, ainda é uma preocupação. A logística foi extremamente complicada, com longos trajetos de ônibus e dificuldade para embarque e desembarque nos aeroportos. Mesmo sem ter jogado no fim de semana, Alfaro teme o desgaste.
- Foi uma situação muito complicada. Ainda estamos nos recuperando de uma viagem difícil, com um jogo na altitude de mais de três mil metros - explicou.
Técnico preferia jogar no Maracanã
Depois de fazer elogios ao Engenhão ("Parece mais um teatro do que um campo de futebol"), o técnico do Arsenal disse que ainda preferia disputar esse jogo no Maracanã, mesmo que o estádio recebesse um público maior. Com tantas diferenças em relação ao confronto de 2008, não acredita na possibilidade um placar como aquele se repetir.
- Foi um jogo em que Thiago Neves, Conca, Washington e outros jogaram de forma espetacular. Hoje, o Fluminense tem laterais que atacam todo o tempo, meias que sabem jogar e Fred como definidor. É um time que ataca em quantidade e teremos de retroceder para segurá-los - avisou o treinador.
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