
Bernie com Bob Fearnley, chefe da Force India, e Al
Zayani, dono de circuito (Foto: Getty Images)
O chefe comercial da Fórmula 1, Bernie Ecclestone, minimizou mais uma vez os conflitos no Bahrein e ironizou a opção da Force India de não participar do segundo treino livre desta sexta-feira por questões de segurança para retornar ao hotel antes de escurecer na ilha do Oriente Médio.
- Eu poderia viajar no veículo deles de volta ao hotel sem alguma escolta ou policiamento. Eles perguntaram e foi informado que podem ter segurança, se quiserem – disse o dirigente em entrevista à rede britânica de TV “BBC”, quando já se comentava a ausência da escuderia indiana da atividade.
Na noite da última quarta-feira, um carro com quatro mecânicos da Force India ficou preso em um congestionamento na estrada do caminho do circuito para o hotel em razão de conflitos entre manifestantes e a polícia local. Durante o tumulto, um coquetel molotov explodiu próximo ao carro, mas ninguém ficou ferido. Por causa do incidente, dois funcionários da Force India decidiram retornar para a Inglaterra, onde fica a base da escuderia. Ecclestone comentou o incidente:
- Não sei se eles são alvos de alguém. Espero que não porque caso contrário o restante da equipe também teria problemas. Podem ter recebido uma mensagem e de fato sejam alvo por algum motivo, pode ser que não tenha nada a ver com este país, mas por algum outro motivo – especulou.
O dono dos direitos comerciais da categoria máxima do automobilismo mundial voltou a rechaçar a possibilidade de cancelar o GP do Bahrein e declarou que apenas as autoridades locais podem decidir pela não realização da prova deste fim de semana.
- Não posso cancelar a corrida. Aqui estamos, temos um acordo para estar aqui. Só as autoridades esportivas nacionais deste país podem pedir a FIA pela suspensão se quiserem – disse.
Em 2011, o GP do Bahrein estava programado para abrir o mundial de F-1. Entretanto, em razão da instabilidade política na região - semelhante ao cenário encontrado este ano -, os próprios promotores anunciaram o cancelamento da prova a três semanas da data prevista.
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