A taxa de mortalidade infantil no Ceará caiu entre 2001 e 2007, de acordo com o estudo Situação Social nos Estado - Ceará, divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) nesta quarta-feira (1º). De acordo com o estudo, em 2001, 35 em cada 1.000 crianças nascidas morriam até os dois anos de idade. Já em 2007, último ano contemplado pela pesquisa, 24,4 das crianças morrem até os dois anos a cada mil nascimentos.
"Hoje temos um acompanhamento do parto de qualidade e também acompanhamento da criança até completar o primeiro ano de idade", diz o secretário. Arruda Bastos diz também que o número de mortalidade infantil deve cair ainda mais nos próximos anos com a construção unidades básicas de saúde em 150 cidades do Ceará e a construção de hospital-maternidade em Quixeramobim e em Sobral, este último previsto para ser entregue ainda no primeiro semestre deste ano.
Morte aumenta entre jovens
Outro indicador da pesquisa do Ipea considera a taxa de homicídio maculina entre 15 e 19 anos de idade, o gênero e faixa etária que apresentam maior índice de mortalidade no Brasil. Segundo o estudo, a taxa caiu de 101,4 mortes a cada cem mil habitantes em 2001 para 94 em 2007. No Ceará, esse índice cresceu de 58,1 para 83,5 no mesmo período.
De acordo com o estudo, esse crescimento ocorre em toda a região Nordeste - enquanto cai nas demais regiões - devido ao crescimento do volume do tráfico de armas e de drogas, que "migraram" do Sul e Sudeste para os estados nordestino. Como consequência, o tráfico aumenta o índice de homicídios, especialmente entre jovens e adultos do sexo masculino.
O secretário de Saúde Arruda Basto diz que o crack, "a droga de acesso mais fácil" no Ceará é atualmente a "maior preocupação, não só para a Saúde, mas também para as secretarias de Educação e Segurança", diz. Segundo o secretário, o governo do estado realiza ações coordenadas entre as pastas para combater o crack, como educação que combate o uso de drogas e leito em hospitais preparados para receber pacientes viciados.
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