
“O real motivo foi justamente a questão de um adolescente que, tendo procurado o pai, falou sobre sua inclinação homossexual. Eu disse para ele que teria o meu apoio, sua família teria o meu apoio. O jovem vai permanecer na igreja, ele não será excluído. As pessoas desse conselho ficaram sabendo disso no mês de janeiro”, relata o pastor Sérgio Emílio Santos.
O caso foi parar na delegacia de Vitória da Conquista. O pai do adolescente denunciou o fato como discriminação. “A polícia deverá apurar os fatos, chamar todo mundo na delegacia para serem ouvidos”, afirma a delegada Karla Rodrigues.
O adolescente conta que ficou sabendo na igreja da não aceitação dele por parte de alguns membros. “As pessoas têm que visar primeiro quem nós somos, têm que visar que todos somos iguais”, relata o rapaz, que prefere não ser identificado.
O advogado do conselho administrativo, Raimundo Cunha, diz que o pastor atuava interinamente e que não houve preconceito com relação ao adolescente. “Inclusive, a família desse rapaz faz parte do coral da igreja”, contrapõe o advogado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário