Allyson Felix nos Jogos de Pequim: velocista leva prata pela segunda vez (Foto: Agência Getty Images)
Por duas vezes, Allyson Felix bateu na trave. Subiu ao pódio, mas ouviu o hino jamaicano ser tocado enquanto Veronica Cambell-Brown recebia a medalha de ouro nos Jogos de Atenas e Pequim. Desta vez, em Londres, a americana espera virar o jogo e se libertar da “síndrome do vice” nas provas individuais com a experiência que ganhou nas derrotas e na vitória em equipe, há quatro anos, no revezamento 4x400m.
Hoje com 26 anos, a velocista se vê muito mais preparada para suportar a pressão de um evento do porte das Olimpíadas. Além disso, aprendeu a lidar com o favoritismo da principal adversária como uma arma a seu favor.
- Estou realmente confiante sobre estes Jogos. Sinto que aprendi muito com os meus erros no passado e sei o que espero agora. Estou muito focada e sinto que está chegando a minha hora. Qualquer coisa menor que o ouro será uma verdadeira decepção e estou trabalhando muito. Espero que tudo colabore para que a minha vontade se realize. Ao longo dos anos fui me sentindo mais forte e excitada. Esperei muito tempo para ter uma nova chance - disse, em entrevista ao jornal britânico "The Mirror".
Enquanto se prepara nas pistas, Allyson também acompanha à distância o desenvolvimento e os resultados de suas adversárias. Por enquanto, é uma jovem promessa que nem vaga garantida tem nos Jogos, que mais chamou atenção da americana. Jodie Williams, de 18 anos, a faz lembrar seu próprio início no esporte de alto rendimento.
- Ele me faz lembrar de mim mesma nesta idade, indo para as minhas primeiras Olimpíadas em Atenas. Ela é muito amável e doce. Eu nunca tive apoio em casa, mas me parece ser algo muito especial ter todo o suporte e conforto enquanto se treina. Espero que isso realmente a ajude.
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