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VISUALIZAÇÕES

terça-feira, 27 de setembro de 2011

ALÉM DO CIDADÃO KANE, PROIBIDO


Beyond Citizen Kane (Muito Além do Cidadão Kane, no Brasil) é um documentáriotelevisivo britânico de Simon Hartog exibido em 1993 pelo Channel 4,[1] emissora pública do Reino Unido. O documentário mostra as relações entre a mídia e o poder do Brasil, focando na análise da figura de Roberto Marinho.[2][3] Embora o documentário tenha sido censurado pela justiça, a Rede Record comprou os direitos de transmissão exclusiva, por 20 mildólares do produtor John Ellis.[2]
A obra detalha a posição dominante da Rede Globo na sociedade brasileira, debatendo a influência do grupo, seu poder e suas relações políticas, que os autores do documentário vêem como manipuladoras e formadora de opinião.[3] O ex-presidente e fundador da Globo Roberto Marinho foi o principal alvo das críticas do documentário, sendo comparado aCharles Foster Kane, personagem criado em 1941 por Orson Welles para o filme Cidadão Kane, um drama de ficção baseado na trajetória de William Randolph Hearst, magnata da comunicação nos Estados Unidos da América. Segundo o documentário, a Globo empregaria a mesma manipulação grosseira de notícias para influenciar a opinião públicacomo fazia Kane no filme.[3]
De acordo com matéria veiculada na Folha Online em 28 de agosto de 2009, a produtora que montou a filmagem é independente e a televisão pública britânica não teve qualquer relação com seu desenvolvimento. Já a Record sustenta que a BBC, outra emissora pública do Reino Unido, estaria relacionada com sua produção.[2] Já de acordo com o site iMDb, o documentário foi produzido e distribuído exclusivamente pela rede de televisão pública inglesa Channel 4.[4]

O MEDO É TÃO GRANDE QUE NINQUEM TEM CORAGEM DE DIZER QUEM FEZ O DOCUMENTÁRIO.



Controvérsia sobre direitos britânicos

O documentário foi transmitido pela primeira vez em setembro de 1993 no Channel 4 do Reino Unido. A transmissão foi adiada em cerca de um ano, pois a Rede Globo contestou os produtores de "Muito Além do Cidadão Kane", baseando-se em leis britânicas, devido ao uso sem permissão de pequenos fragmentos de programas da emissora para fins de "observação crítica e de revisão".
Durante este período, o diretor Simon Hartog morreu após uma longa enfermidade. O processo de edição do documentário foi assumido por seu co-produtor, John Ellis. Quando pôde ser finalmente transmitido, cópias do documentário foram disponibilizadas pelo Channel 4 ao custo de produção.

VENDO O FILME, PODEMOS PERCEBER QUE AS IMAGENS DE PROGRAMAS DA EMISSORA PRATEADA FORAM GRAVADAS COM APARELHO VÍDEO-CASSETE(É O NOVO), POUCAS SÃO AS IMAGENS DISPONIBILIZADAS PELA REDE.

A primeira exibição pública do filme no Brasil ocorreria no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM-RJ), em março de 1994. Um dia antes da estréia, a polícia militar recebeu uma ordem judicial para apreender cartazes e a cópia do filme, ameaçando, em caso de desobediência, multar a administração do MAM-RJ. O secretário de cultura acabou sendo despedido três dias depois.[1]
Durante os anos 1990, o filme foi mostrado em universidades e eventos sem anúncio público de partidos políticos. Em 1995, a Globo entrou com um pedido na Justiça para tentar apreender as cópias disponíveis nos arquivos da Universidade de São Paulo (USP), mas o pedido foi negado.[carece de fontes] O filme teve acesso restrito a grupos universitários e só se tornou amplamente visto a partir do ano 2000, graças à popularização da internet.[3]

                                          SANTO YOUTUBE, BENDITO SEJA A TUA INTERNET.

Distribuição e visualização na internet

Rede Globo tentou comprar os direitos de exibição do programa no Brasil, provavelmente para tentar impedir sua exibição.[2] Entretanto, antes de morrer, Hartog tinha feito um acordo com organizações brasileiras para que os direitos de exibição do documentário não caíssem nas mãos da Globo, a fim de que este pudesse ser amplamente conhecido tanto por organizações políticas quanto culturais. A Globo perdeu o interesse em comprar o filme quando os advogados da emissora descobriram isso, mas até hoje uma decisão judicial proíbe a exibição deBeyond Citizen Kane no Brasil.[3]
De acordo com Ellis, nos anos 1990 a direção da Record havia tentado comprar os direitos de exibição do documentário, mas "percebeu que haveria uma disputa judicial com a TV Globo a respeito das muitas imagens retiradas da programação deles. Então decidiu não comprá-lo".[5] No entanto, em agosto de 2009, no auge de uma troca de acusações mútuas entre as emissoras, provocadas por acusações de lavagem de dinheiro da Igreja Universal do Reino de Deus, a Record comprou os direitos de transmissão do documentário por aproximadamente 20 mil dólares, e espera a autorização da justiça para trasmiti-lo.[2]
Apesar da decisão judicial, muitas cópias ilegais em VHS e DVD do filme vem circulando no país desde então. O documentário está disponível na íntegra na internet, por meio de redes peer-to-peer e de sítios de partilha de vídeos como o Google Video e o YouTube (onde já foi visto quase 500 mil vezes).

ENFIM, NÃO BASTA COLOCAR O VÍDEO NA INTERNET, DEVEMOS ASSITIR PARA SABER O QUE REALMENTE FOI A GLOBO E O QUE É.

Livro

Quando era funcionário do Museu da Imagem e do Som de São Paulo (MIS-SP) à época do lançamento do documentário, Geraldo Anhaia Mello havia promovido exibições públicas do mesmo. Quando soube, o então secretário de cultura da cidade, Ricardo Ohtake, proibiu as exibições, com a alegação de que a cópia do acervo era pirata. O pedido de proibição veio de Luiz Antônio Fleury Filho, então governador doSão Paulo. Mello se encarregou de fazer cópias do documentário e, juntamente com outras pessoas, de sua dublagem e distribuição. O livro, que veio logo depois, se trata de uma transcrição em português do roteiro e das entrevistas, exceto alguns trechos de entrevistas de rua ou cenas do acervo da Globo. Os trechos não-dublados no vídeo estão presentes na transcrição.
Em entrevista ao caderno "Mais!" publicada em fevereiro do ano passado[quando?], o produtor do documentário, o professor britânico John Ellis, 55, do departamento de mídia e artes da Universidade de Londres, revelou que tanto Globo quanto Record tentaram comprar os direitos do filme nos anos 90 - a primeira para engavetá-lo, a segunda para exibi-lo. Ellis teria dito também que o título nunca foi proibido ou embargado pela Justiça brasileira.[2][5]
´´proibiu as exibições, com a alegação de que a cópia do acervo era pirata.´´


QUEM GARANTE QUE OS FILMES QUE A GLOBO PASSA NA SUA GRADE SÃO CÓPIAS DE SUA EMISSORA A CABO TELECINE EIN? É CLARO QUE TEM QUE COPIAR O FILME MEU. VEJAM QUE AINDA, EM PLENA ERA DA TECNOLOGIA, AINDA TEM EMISSORA QUE TRANSMITE CONTEÚDO GRAVADO DE CASSETE, ENQUANTO OUTRAS EMISSORAS, ARMAZENAM SEUS PROGRAMAS EM COMPUTADORES E PEN-DRIVES.


AGORA SEM MUITAS FRESCURAS VAMOS ASSISTIR O FILME:


















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