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quarta-feira, 18 de abril de 2012

Radicais preparam 'três dias de fúria' para receber a Fórmula 1 no Bahrein




Protesto Barhein (Foto: AFP)

Em choque com forças governistas, jovens manifestantes seguem com protestos no Barhein (Foto: AFP)

As ações do grupo já obrigaram os governantes a declarar Estado de Emergência, provocando o cancelamento da prova em 2011. Tanto Mohammed quanto outros dois integrantes do grupo foram feridos recentemente, quando entraram em choque com as forças do governo em um protesto durante o enterro do jornalista Ahmed Ismail. Ele morreu fazendo a cobertura da guerra civil que assola o País.
Apesar da maioria dos pilotos e jornalistas ainda permanecer na China, que recebeu a terceira etapa do Mundial no último fim de semana, alguns times já começam a chegar ao Bahrein. A HRT já se instalou em Manama e seu piloto reserva, Dani Clós, disse via Twitter que a situação está “aparentemente calma”. A Williams também chegou, mas um de seus membros se recusou a entrar no Bahrein por considerar a realização da corrida imoral.
Ainda em Xangai, na China, o chefão da categoria, Bernie Ecclestone, foi curto e grosso ao comentar a situação do país. Ele alegou que, mesmo com um eventual cancelamento da corrida, os problemas não iriam embora. O governo barenita, por sua vez, espera que a realização do evento sem qualquer incidente seja uma forma de demonstar estabilidade política , melhorando a imagem transmitida para o exterior. O lado financeiro também conta: os lucros com a realização da prova de 2010, a última que a F-1 disputou em Sakhir, ficaram na casa dos 300 milhões de euros, cerca de 720 milhões de reais.

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