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sexta-feira, 20 de abril de 2012

CBF anuncia novos cargos, e Fifa libera uso de auxiliares atrás dos gols


José Maria Marin em entrevista na CBF (Foto: Rafael Ribeiro/CBF)

Marin com Edson e Aristeu na sede da CBF
nesta sexta (Foto: Rafael Ribeiro/CBF)


O presidente da CBF, José Maria Marin, anunciou nesta sexta-feira os nomes do corregedor e do ouvidor de arbitragem na entidade: o ex-árbitro Edson Resende de Oliveira e o ex-auxiliar Aristeu Leonardo Tavares, que participou da Copa do Mundo de 2006, respectivamente. O dirigente revelou ainda que a Fifa autorizou o uso de auxiliares atrás dos gols durante os jogos do Campeonato Brasileiro.
O ex-comentarista da TV Globo, José Roberto Wright, havia sido convidado pela CBF para exercer a função de ouvidor, mas acabou sem o cargo.  Delegado da Polícia Federal aposentado, Edson Resende de Oliveira já foi presidente do departamento de arbitragem da entidade. Aristeu Leonardo Tavarez é coronel da Polícia Militar do Rio de Janeiro.
- Não existe nenhuma relação de amizidade. Não existe nenhuma indicação de federações ou clubes. Me preocupei somente com os currículos e com os passados de ambos. Procurei saber todos os detalhes e, me perdoem, até da vida particular. Todas informações que obtive foram as melhores possíveis. Sobre o caráter, conhecimentos de arbitragem e conduta como árbitro e cidadão. Não houve indicação de ninguém. Estou conhecendo ambos hoje (sexta). Trocamos ideias. Falamos sobre arbitragem e somente hoje que eles foram confirmados. Torno a insisitir que eles terão total independência. Com essa escolha espero dar um grande passo naquilo que considero de vital importância: o setor de arbitragem. Desde já os considero empossados. Desejo sucesso, tranquilidade, harmonia e que correspondam à expectativa de todos os esportistas do Brasil inteiro - afirmou Marin durante entrevista coletiva na sede da CBF.


No iníco do mês, Marin anunciou a criação dos novos cargos para reformular a estrutura da arbitragem. Sérgio Corrêa segue como presidente da Comissão de Arbitragem, mas o ouvidor será responsável pela análise técnica das atuações dos árbitros, enquanto a corregedoria será responsável pela conferência documental, além de receber e apurar denúncias que ocorram nos quesitos éticos e morais.
- É uma respnsabildiade muito grande. Atividade nova. Primeira vez que tenho essa experiência. Investigar, acompanhar e propor punições. É mais um passo dado pela CBF. Temos visto um excelente trabalho das comissões de árbitros. Hoje os árbitros sabem os critérios de arbitragem - disse Edson, o novo corregedor.
- Queria agradecer o Marin pelo convite. Trabalho há bastante tempo como árbitro. Meu ultimo ano foi em 2007. Desde então venham trablhando na questão de instrução. De uma maneira não oficial já fazia essa analise das arbitragens. O clube vai formalizar reclamação, vou analisar e vou emitir um relatório conclusivo.. Isso vale para os clubes das 4 series do futebol brasileiro. Vou procurar corresponder a confiança do Marin, que criou esses dois órgãos tao importantes dentro da estrutura do futebol nacional - completou o ouvidor Aristeu.
No dia 9 deste mês, Marin anunciou que havia pedido autorização à Fifa para o uso de auxiliares atrás dos gols no Brasileirão, além da comunicação por rádio entre o trio de arbitragem nas partidas (como em alguns Estaduais). Segundo o presidente da CBF, o aval foi dado.
- É uma preocupação (arbitragem) de todos os clubes. Hoje a dinâmica é muito maior do que no passado. Em fração de segundos a imprensa aponta os erros. O trabalho dos clubes não pode ser prejudicado por erros de arbitragem. Isso afasta o público dos estádios. É muito importante ter o respeito do público. É muito importante ter pessoas gabaritadas que conhecem os problemas. Os dois foram ex-árbitros. O que for gasto pela CBF será barato se alcançarmos os objetivos. Vamos gastar para salvar o espetáculo. Os aparelhos não são baratos, mas para que vamos economizar? Esses aparelhos eletrônicos custam, eu acho, mas ou menos R$ 2 milhõe - concluiu Marin.


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