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sábado, 31 de março de 2012

Thuram e Van der Sar lideram lista de presenças


Thuram e Van der Sar lideram lista de presenças

Lilian Thuram ergue o troféu Henri Delaunay em 2000
©Getty Images


Edwin van der Sar e Lilian Thuram partilham a honra de serem os jogadores com mais presenças em fases finais, antes do UEFA EURO 2012, e parece improvável que sejam igualados antes de, pelo menos, 2016. O avançado português Nuno Gomes está a apenas dois jogos do recorde, mas agora tem poucas hipóteses de voltar a representar a sua selecção, enquanto o defesa sueco Olof Mellberg pode igualar a dupla de líderes, caso alinhe em todos os jogos numa hipotética caminhada até à final de Kiev, a 1 de Julho.

Edwin van der Sar (16)
Veterano com 130 internacionalizações pela Holanda, Van der Sar esteve a um pequeno passo da glória pela sua selecção mais do que uma vez. O esguio guarda-redes faz parte de uma elite de jogadores que participaram em quatro fases finais do EURO, e em cada uma delas atingiu pelo menos os quartos-de-final. Por duas vezes esteve entre os postes quando o seu país atingiu as meias-finais, falhando ao acesso à final – talvez a ocasião mais dolorosa tenha sido no UEFA EURO 2000, onde a selecção "laranja" foi eliminada pela Itália no desempate por penalties, depois de ter falhado dois no tempo regulamentar.

Lilian Thuram (16)
A 142ª e última internacionalização do defesa francês foi na qualidade de capitão, frente à Holanda – de Van der Sar – no segundo jogo dos "bleus" na fase de grupos do UEFA EURO 2008. De fora no derradeiro encontro da França – uma derrota por 2-0 frente à Itália, que confirmou a eliminação dos gauleses –, significa que tem de partilhar o recorde de presenças na fase final, e assinalou o fim de uma carreira ilustre, que atingiu o seu ponto alto como pilar defensivo da geração que ganhou o Campeonato do Mundo de 1998 e o UEFA EURO 2000.

Luís Figo (14)
Uma carreira estelar, dividida por três Campeonatos da Europa, pareceu, a dada altura, destinada a terminar da pior forma, com Figo a deixar a selecção depois da derrota caseira com a Grécia, na final do UEFA EURO 2004. No entanto, o médio-ofensivo acabou por mudar de ideias, e disse adeus à selecção portuguesa após o Campeonato do Mundo de 2006. Apesar de não ter conquistado troféus, Figo foi certamente um talismã digno da "geração de ouro" do seu país.

Nuno Gomes (14)
Entre os jogadores que olhavam para Figo em busca não só de inspiração, mas também de assistências, Nuno Gomes liderou durante muito tempo o ataque de uma selecção abençoada com talento criativo abundante. Terceiro melhor marcador da história do Europeu, atrás de Michel Platini e Alan Shearer, Nuno Gomes habituou-se a deixar a sua marca, já que facturou nos três Europeus em que participou.

Karel Poborský (14)
Pensem em Poborský e certamente se vão recordar de um momento em particular: AQUELE golo frente a Portugal nos quartos-de-final do EURO '96; pela visão, execução e desfaçatez, o seu chapéu é inesquecível. Assinalou um momento pessoal num torneio em que a República Checa do extremo cabeludo deu nas vistas ao atingir a final, com Poborský a permanecer uma figura influente no UEFA EURO 2004.

Zinédine Zidane (14)
Simplesmente imparável no auge da sua carreira, Zidane foi o coração da selecção francesa que, em 2000, tornou-se na primeira campeã mundial a ganhar o Europeu. Autor de dois golos na final do Campeonato do Mundo de 1998, foi igualmente decisivo na condução dos "bleus" até à glória, dois anos depois, marcando um livre directo fantástico na vitória sobre a Espanha, nos quartos-de-final. Depois, foi capaz de manter os nervos para converter o penalty, aos 117 minutos do prolongamento, na vitória sobre Portugal nas meias-finais.

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