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sábado, 11 de fevereiro de 2012

Vereador de Fortaleza propõe projeto de praia acessível para cadeirantes





Modelo de praia acessível já existe em cidades do Rio de Janeiro e São Paulo (Foto: Arquivo G1)

Modelo de praia acessível já existe em cidades do
Rio de Janeiro e São Paulo (Foto: Arquivo G1)


O vereador de Fortaleza Joaquim Rocha (PV) propôs na Câmara Legislativa a criação do "Programa Praia Acessível". O objetivo, segundo o vereador é oferecer aos cadeirantes e às pessoas com mobilidade limitada um melhor acesso à areia e ao mar no litoral da capital cearense.
Com a proposta, cadeirantes poderão praticar esportes ao ar livre e até tomar banho de mar com a ajuda de uma cadeira anfíbia, que flutua na água. O vereador propõe ainda que orla marítima de Fortaleza ofereça vagas de estacionamento para deficientes, tenda, rampa, banheiros e chuveiros adaptados, deck e uma esteira especial que vai da área até o mar.
“A praia é um dos espaços públicos mais democráticos e essa adaptação precisa ser feita. Só assim permitiremos que mais pessoas ultrapassem os calçadões das prais e desfrutem as belezas do litoral fortalezense”, defendeu o vereador.


Ainda segundo a proposta do vereador Joaquim Rocha, caso a proposta seja aprovada, servidores da prefeitura de Fortaleza seriam responsáveis por conduzir cadeirantes nas cadeiras flutuantes. "A ideia é que um profissional capacitado da prefeitura pudesse conduzir pelo mar o cadeirante e depois retornasse com segurança. É um direito de todas as pessoas", defende.
Cidades do Rio de Janeiro e São Paulo já adotam o modelo de praia acessível. Em Fortaleza, cadeirantes lançaram em janeiro uma campanha em favor da acessibilidade na Praia do Futuro. Com o tema "Praia Acessível, Lazer para Todos", os participantes da campanha percorreram com faixas e mobilizaram os banhistas que passavam pelo calçadão da praia.
Entre os problemas de acessibilidade denunciados pelos cadeirantes na Praia do Futuro, estão carros estacionados em frente à rampa que dá acesso ao calçadão e o piso irregular de algumas barracas. “Nas praias, nós não temos vagas nem calçadas próprias para cadeirantes. O banho de mar é praticamente impossível”, diz Fátima Braga, da Associação Brasileira de Amiotrofia Espinhal.


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